Heróis da Pátria


MEMORIAL DO CTOE

AOS MILITARES QUE MORRERAM EM COMBATE

Situado no claustro norte da parada de honra do Quartel onde está instalado o Comando do Centro de Tropas de Operações Especiais, na antiga capela de oração do RI 9, foi iniciado em 1983, tendo beneficiações ordenadas pelos vários comandantes da unidade, tendo sido concluída, na forma como hoje se encontra, em 1999. Sobre uma cruz assimétrica, formada por duas traves de madeira, está um crucifixo que anteriormente se encontrava na sacristia da Igreja Conventual. Sob um dos braços da cruz, e colocada sobre uma mísula de granito, encontra-se uma imagem em madeira policromada, do sec. XVIII, de Nossa Senhora da Conceição. A forma como estas imagens estão representadas aludem às armas do saudoso Papa João Paulo II que enviou a Bênção Apostólica ao CIOE, a pedido do Arcebispo-Bispo de Lamego, D. António Xavier de Castro Monteiro, que benzeu solenemente este Memorial.

Nas paredes laterais estão placas de mármore onde estão inscritos os nomes dos militares do CIOE que morreram em combate durante a Guerra do Ultramar. No centro, em granito está um pequeno túmulo, esculpido em granito, onde se encontram ossadas pertencentes a um combatente. No chão, à sua frente e dos lados, encontram-se gravadas as batalhas em que o RI 9 participou, os teatros de Operações Ultramarinos onde o CIOE esteve envolvido, e as legendas do RI 9 e do CIOE. Na parede do fundo estão a Bandeira Nacional ladeada pelos estandartes do RI 9 e do CIOE.

Este Memorial é fechado por um portão de ferro, com vidro e recatado por um reposteiro.
É perante ele e na presença das Forças de Operações Especiais que se realiza a Cerimónia de Homenagem aos Mortos em Combate.


A PRECE
Esta Prece é feita durante a Cerimónia de Homenagem aos Mortos em Combate, entre os toques de “Mortos em Combate” e o de “Alvorada”. Pelo primeiro, evoca-se o sacrifício pela Pátria. Pelo segundo a continuação e a esperança no porvir, como homenagem ao sacrifício dos que tudo deram pelo sua Terra e pelos ideais da Independência, Liberdade e perenidade da Pátria.

O LIVRO DA PÁTRIA
O Livro da Pátria consiste numa caixa em estanho, ricamente trabalhada, com forma de um livro, em que a capa tem em baixo relevo as armas de Portugal, na sua forma tradicional, nos lados, entremeados com a cruz heráldica da Irmandade, os brasões de armas dos três ramos das Forças Armadas. O fecho desta caixa é feito com a miniatura da espada atribuída a D. Afonso Henriques. No interior da caixa, estão as relações com os nomes dos militares que morreram ao serviço da Pátria, durante o Século XX, desde as Campanhas da Pacificação, à I Grande Guerra (Moçambique, Angola, França e no Mar) Invasão japonesa de Timor, na 2.ª Guerra Mundial, Invasão do Estado Português da Índia, Guerra do Ultramar, Operações de apoio à Paz (já entrando neste Século) e a Relação dos que foram fuzilados por terem servido nas Forças Armadas de Portugal. Este Livro tomará sempre parte nos Ofertórios das Solenes Cerimónias Litúrgicas da Irmandade. Esta obra de arte foi executada nas oficinas da ARTESTANHO, na Maia.